episódio 1º
- Em baixo, já! Não volto a repetir!
Mas o criminoso não dava o braço a torcer, mantendo a arma apontada ao refém. A agente especial Jéssica começava a dar indícios de nervosismo, começando a escorrer uma gota de suor pelo lado esquerdo do seu rosto, nunca desviando a mira do bandido. Diego fica preocupado ao sentir nervosismo na colega:
- Que estás a fazer, Jéssica? Mantém-te no protocolo! Ele vai ceder, sabes disso! Não ponhas a operação em risco!
A distância de 15 metros entre os agentes e o bandido era suficiente para Diego falar com a colega, tentando incutir-lhe calma, sem que o criminoso ouvisse:
- Escuta, o reforço vem a caminho. Conseguimos sem problemas aguentar este tipo, ou mesmo forçá-lo a desistir. Não te ponhas com ideias. Sabes que isso não vai ficar bem no teu relatório!
Mas algo mais profundo afectava Jéssica, que começava a tornar a sua respiração ofegante e a tremer os lábios como que a impedir um choro:
- Aquela criança não tem culpa nenhuma... Não posso deixar que ele leve a melhor. E protocolos não se preocupam com isso.
- Que estás a dizer, Jéssica?! Estás a ficar fora de ti. Por favor, estabiliza-te. Eu não posso fazer isto sozinho! Se ignorares o protocolo é que isto dá para o torto! Somos dois, ele é um, não vai ter coragem de disparar...
- Mas a cada segundo que passa, aquele menino sofre mais... Não posso deixar isso. Perdoa-me, Diego... tenho de agir!
- NÃO!!!!! - Diego, sobressaltado, vê a colega levantar os braços, deixar cair a arma, e dirigir-se lentamente em direcção ao bandido. - Jéssica pára! Volta para trás, estás a descoberto, queres morrer?! Não faças isso!
Tarde demais. Como que em câmera lenta, Jéssica vê o mundo em volta enevoar-se, o chão a aproximar-se da sua vista, e o corpo a perder sensibilidade. Diego, perdendo o norte à calma, vendo a colega cair, não hesita e dispara todas as balas dentro da sua pistola em menos de três segundos contra o inimigo, numa raiva desenfreada.
A névoa dos disparos paira durante breves segundos... Com o silêncio posterior, deixando a calma voltar ao seu cérebro, Diego repara que a criança se encontra livre dos braços do bandido, estando este caído numa poça de sangue. Acertara em cheio, como que por milagre, não ferindo a criança.
- Jéssica...? - questiona Diego ao chegar perto da colega, desviando-lhe o cabelo dos olhos, que assim ficou, quando caiu ao chão. Jéssica murmura com dificuldade:
- A criança... está bem?...
- Está, não te preocupes. Aguenta um pouco e não gastes a tua energia a falar. A ambulância deve estar a chegar com os reforços.
- Desculpa, não consegui evitar... Vi-me naquela situação...
- O quê...? Qual situação? Não conseguiste evitar o quê?
- Ver a criança aterrorizada nos braços daquele desgraçado... Aconteceu-me em miúda... Pensava que já tinha superado, mas hoje voltou tudo ao de cima... desculpa...
Diego começa a perceber porque Jéssica costumava abrandar o seu pensamento perante imagens de crianças sob ataque nas reuniões da sua equipa, e lamenta-se ele próprio de não ter percebido antes.
- Não faz mal, Jéssica. Ninguém é de ferro. Todos temos fraquezas. Agora por favor aguenta um pouco, está quase aí a ajuda.
Sirenes começaram a ouvir-se ao longe, o que não aliviou o stress de Diego:
- Raios, porque demoram tanto!? - disse entre dentes, virando a cabeça para o lado, para que Jéssica não ouvisse.
- Espero que continues um bom polícia, Diego. Sempre admirei o teu trabalho. Faz isso por mim...
- Que estás a dizer? Não o conseguiria sem ti! Aguenta por favor, Jéssica, não te deixes ir!!...
As sirenes aproximavam-se, e as pálpebras de Jéssica desciam...
Não percas o próximo episódio...
Consigo faze-lo na boa , mas para isso , tenho de ter o telemovel desligado , e o facebook desligado , hoje estou num dia sem preocupações mas avisei todos senão daqui abocado tenho 10 monstrinhos a minha porta xD
ResponderEliminarSerá um bom dia , e espero que o teu também seja :)
R: Ooh claro que não gozo :P Não quero que fujas...vai parecer que estás a fugir de mim ahah xD Então temos que ir prevenidos com a musiquinha porque é provável que eles não tenham. Entretanto bebemos um cafezinho daqueles hmmmm *.* ahahah
ResponderEliminar:D andas inspirado! a ver o que acontece depois..
ResponderEliminarR: Ahahah eu posso escrever sobre isso, mas primeiro temos que o fazer xD Para depois eu poder contar o que aconteceu ahah
ResponderEliminarSe passaste lá hoje, então podíamos ter lá ido dançar hoje :P É por cima da Fnac? Não é do lado contrário? Tenho ideia que é no piso de cima, mas do lado oposto xD Não sei...já não vou lá há muito tempo
r: Eu sei que não faz nada bem.
ResponderEliminarMas eu sou do tipo muito estranha, e quando tomo os cereais de manha, só como os cereais e não bebo o leite...
Não bebo praticamente nada, e nunca tive problemas, até hoje, mas acho que foi mesmo por já estar mal...
Oh, obrigada!
r: lol nao mas nao percebes a importancia disso....
ResponderEliminarR: Não xD Eu é que devo estar a fazer confusão... Só deve haver um :P
ResponderEliminarEm relação ao próximo sábado...hmm não sei como será o meu dia, mas e se eu lá estiver e não te avisar? :P Tu não saberás quem sou... E eu não sei se saberei quem tu és...
R: Ahah ok, então não te admires se eu falar realmente ao tipo mais feio que lá estiver com um boné e esse tipo não fores tu :P Mas para me conheceres também não é difícil. Serei a rapariga mais feia também...e assim pro gordinha, o que ainda me torna pior xD
ResponderEliminarR: Vou, claro :) Agora mesmo
ResponderEliminarCalma de quê? Que pessoas é que trabalham?
ResponderEliminarNão percebi nada do teu comentário!
um dia destes tens que lançar um livro. quanta coisa sai dessa mente!
ResponderEliminarObrigada pelos teus comentários. Conseguem sempre por-me bem disposta :)
ResponderEliminarTens mesmo jeito para isto. Parabéns! :p
ResponderEliminarEra o que devia ter feito :o
ResponderEliminarEu adoro policiais e tenho a certeza que vou adorar esta tua história!!
ResponderEliminarr: Oh, muito obrigada!
E obrigada por fazeres parte da mobília!
Estou mesmo curiosa com a continuação deste teu conto :)
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